Diretor executivo do CONSISAL comemora assinatura de novos convênios com MDS no valor de quase R$ 40 milhões
No total de convênio para a Bahia com outros quatro consórcios, passa de R$ 143 milhões.
O Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome (MDS) assinou dois novos convênios e ampliou metas com
três consórcios para a construção de tecnologias de acesso à água em 56
municípios dos estados da Bahia e Minas Gerais. Abaixo a relação dos
Consórcios da Bahia no valor de mais de R$ 143 milhões.
![Zé Silva garante que a partir de fevereiro será retomado todo o trabalho para entregar mais de 11,5 mil cisternas.](http://www.calilanoticias.com/wp-content/uploads/2015/01/z%C3%A9-silva-des-foto-raimundo-mascarenhas.jpg)
Serão investidos mais de R$ 143 milhões com o objetivo de garantir o
acesso à água para o consumo das famílias, para a produção de alimentos e
nas escolas rurais do Semiárido. A meta é construir 16.781 cisternas de
placas de 16 mil litros, 8.086 tecnologias para a produção de alimentos
e 810 cisternas escolares.
Zé Silva garante que a partir de fevereiro será retomado todo o trabalho para entregar mais de 11,5 mil cisternas.
Quem está comemorando a liberação dos recursos para cinco consórcios
na Bahia, de modo especial o CONSISAL é o diretor executivo da entidade
José Silva, segundo ele muita gente estava pessimista para o ano de
2015, pois esperava que com a transição de governos tanto federal quanto
estadual as ações poderiam parar,”a gente tinha a previsão desses
recursos,que já vínhamos trabalhando junto com o MDS a terceira etapa da
construção de cisternas para o consumo, a meta do governo é
universalizar o acesso a água em todos os 20 municípios consorciados com
o CONSISAL,até o final de 2014 construímos 11 mil cisternas, e agora
vamos está liberando mais 11.687 unidades para o consumo e outras 130
cisternas nas escolas,do aporte de quase quarenta milhões de reais, além
da ação que a gente já vem trabalhando de segunda água que são os
barreiros que são as cisternas de consumo, juntamente com os
galinheiros”,afirmou Zé Silva como é conhecido.
Zé Silva ao lado do prefeito de Serrinha e presidente do CONSISAL Osni Cardoso.
![Zé Silva ao lado do prefeito de Serrinha e presidente do CONSISAL Osni Cardoso.](http://www.calilanoticias.com/wp-content/uploads/2015/01/Z%C3%A9-Silva-e-Osni-Cardoso.jpg)
Segundo Zé Silva, ao todo são seis consórcios no Estado da Bahia que
firmaram convênio com o MDS para construção de cisternas, mas o
anfitrião foi o CONSISAL, sendo o primeiro da Bahia a assinar o convênio
e o terceiro no Brasil.”Quando chegamos em Brasilia no MDS encontramos
assinatura de convênios com um consórcio da Paraíba e outro de Alagoas,e
isso nos garantiu até agora a liderança desse trabalho dentro de
Ministério de Desenvolvimento Social, tanto que nos últimos três anos o
maior valor de recursos tem sido o nosso, isto quer dizer também que é
porque estamos executando bem as nossa ações, pois se não estivesse o
MDS não disponibilizando esses recursos”, concluiu José Silva que
admitiu também uma participação efetiva do presidente do CONSISAL Osni
Cardoso em busca dos recursos.
O CONSISAL conta com 20 municípios do Território do Sisal e todos
serão contemplados, inclusive Biritinga que aderiu ao consórcio em
meados do ano passado (2014)
Água limpa e de qualidade como nunca foi encontrada no semiárido.
![Água limpa e de qualidade como nunca foi encontrada no semiárido.](http://www.calilanoticias.com/wp-content/uploads/2011/04/cisternas.jpg)
A situação da falta d’água sempre foi sinônimo de sofrimento do povo
Nordestino, mas de 2002 para cá quando o governo federal passou a
investir fortemente em ações no combate a seca, o sofrimento voltou com a
pior seca dos últimos 60 anos, mas as famílias sofreram menos isso
graças a cisternas que armazenaram água da chuva caída no telhado das
casas.
“Queremos garantir água, por no mínimo oito meses, para as famílias
do Semiárido que sofrem com a seca”, destaca a diretora do Departamento
de Fomento à Produção e à Estruturação Familiar do MDS, Francisca
Rocicleide Ferreira da Silva. “O programa Cisternas garante melhores
condições a essas populações que podem ter água potável por quase o ano
inteiro.”
As cisternas são soluções simples para captar e armazenar água da
chuva, tanto para consumo humano, amenizando os efeitos da seca
prolongada. Com a tecnologia é possível que uma família de cinco pessoas
possa conviver com a estiagem por até oito meses. Já a cisterna escolar
é construída com placas de cimento e tem capacidade para armazenar 52
mil litros.
Redação CN * fotos: Raimundo Mascarenhas
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