BRASIL Ataques ao PT partem de quem quer ‘a volta da ditadura’, diz Pimentel
Foto: Agência Brasil
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Fernando Pimentel (PT)
Recebido aos gritos de “Aécio Neves descanse em paz, o Pimentel
já libertou Minas Gerais”, o governador do Estado, Fernando Pimentel
(PT) afirmou em discurso nas comemorações dos 35 anos do PT que os
ataques que o partido tem sofrido partem de quem quer “a volta da
ditadura”. Sem citar em nenhum momento o termo “corrupção”, a Operação
Lava Jato ou as denúncias de desvios de verbas da Petrobras, o petista
afirmou que a história da legenda é marcada por “dificuldades”, mas o
partido “sempre corrigiu seus erros” e está “no caminho certo”. E, sob
aplausos, salientou que “nenhum militante tem vergonha de ser do PT”. Em
sua fala, Pimentel lembrou que foi companheiro de prisão do atual
presidente do PT, Rui Falcão, durante o regime militar – também esteve
preso com a presidente Dilma Rousseff – e que o presente “nunca foi
favorável” para os integrantes do partido. “Sempre foi de dificuldade.
Mas nunca deixamos de acreditar no futuro, no amanhã. E por sempre
acreditarmos no futuro ele chegou”, declarou. “Temos erros, temos
imperfeições, sim, mas sabemos corrigi-los. Então, não tenhamos medo da
realidade do momento presente. Enfrentamos a ditadura. Aquilo não era
para qualquer um e nós fizemos”, salientou o governador. E acrescentou
que “nenhuma crítica externa vai ser mais severa, mais rigorosa e mais
sincera que nossa própria crítica”. “Somos um partido que sempre
corrigiu seus erros e nunca mudou de lado. Sempre esteve do lado do povo
brasileiro. O que não aceitamos são os pré-julgamentos, os
pré-conceitos, as denúncias infundadas e o retrocesso político. Querem a
volta da ditadura. É isso que está por trás dessa caça às bruxas”,
concluiu.
Marcelo Portela, Ricardo Della Coletta e Ricardo Galhardo, Estadão Conteúdo
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