segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Michel Temer diz repudiar tese de que conspira contra Dilma

 
Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Divulgação
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) repudiou, neste domingo (6), qualquer movimento de conspiração contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Em nota, divulgada por sua assessoria, o peemedebista diz que é momento de "união", em resposta às análises publicadas neste fim de semana, de que o vice procura distanciamento da líder nacional.
“A hora é de trabalho e de união. Apesar de seu zelo, e atento ao cargo que ocupa, não são poucas as teorias divulgadas de que suas atitudes podem levar à ideia de conspiração. Repudia-a. Seu compromisso é com a mais absoluta estabilidade das instituições nacionais”, afirma trecho da nota.
Temer afirma, ainda, que sempre expôs suas posições políticas de forma franca e aberta e que “não se move pelos subterrâneos, pelas sombras, pela escuridão”. “O vice-presidente da República age nos limites do seu cargo, esforçando-se para melhorar a condição de vida de todos os brasileiros. Trabalha para superar as dificuldades e busca propiciar às futuras gerações um país justo, rico e desenvolvido. Trabalha e trabalhará junto à presidente Dilma Rousseff para que o Brasil chegue em 2018 melhor do que está hoje. Todos seus atos e pronunciamentos são nessa direção. Defende que todos devem se unir para superar a crise. Advoga que a divisão e a intriga são hoje grandes adversários do Brasil e agravam a crise política e econômica que enfrentamos”, diz outro trecho.
A relação entre Dilma e Temer esfriou desde que ele deixou a articulação política do governo, no mês passado, após dizer que o país precisava de alguém para unificá-lo. A declaração alimentou intrigas dentro do Palácio do Planalto, especialmente por ministros e auxiliares presidenciais petistas, que viram na frase um "ato falho" de Temer, disposto a dar um golpe para se tornar presidente. Na última quinta-feira, em uma palestra para empresários na capital paulista, Temer afirmou que é difícil Dilma resistir até o fim do mandato com a popularidade em baixa como a registrada atualmente em pesquisas. O vice afirmou na ocasião que nada poderá fazer se o índice de aprovação ao governo de Dilma não subir.

Publicada originalmente às 17h do dia 6 de setembro

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