segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Suplentes de deputados podem efetivar mandatos após resultado de 2016

 
Por Victor Pinto (Twitter: @victordojornal) | Fotos: Arquivo Bocão News
Por mais remoto que pareça, as eleições de 2016 podem não só arrumar as vidas de candidatos que almejam os Executivos municipais, mas também os suplentes de deputados estaduais e federais que desejam efetivar seus mandatos na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Tudo ainda não passa de especulação baseada na pré-campanha, porém, com eminências e novidades nos quadros legislativos.
 
 
Câmara Federal
Quatro deputados com mandatos efetivos são tidos como certos na disputa: Alice Portugal (PCdoB) em Salvador; Antônio Brito (PTB) em Jequié; Moema Gramacho (PT) em Lauro de Freitas e Luiz Caetano (PT) em Camaçari.
 
Caso dois deputados dessa relação vençam a disputa, terão que abdicar seus mandatos dando garantias das cadeiras no Congresso a Fernando Torres (PSD) e Davidson Magalhães (PCdoB), que assumiram os cargos graças às licenças de Nelson Pelegrino (PT), que assumiu a Secretaria de Turismo, e Josias Gomes (PT), titular da pasta de Relações Institucionais de Rui Costa (PT).
 
Contudo, se Davison, pré-candidato em Itabuna vencer a disputa local, a garantia ficará, então, para Robinson Almeida (PT), terceiro suplente da coligação. O ex-secretário de Comunicação da Bahia, independente da eleição do comunista e confiando na vitória de pelo menos dois dos quatro primeiros citados na matéria, assumiria a função com eminencia de queda, caso Pelegrino ou Josias retornasse à Câmara Federal. Nessa mesma situação ficaria Emiliano José (PT), quarto suplente da legenda.
 
Em outro cenário, Robinson e Emiliano só garantiriam dois anos de legislativo, sem possibilidade de queda, caso Alice, Brito, Moema e Caetano tiverem sucesso em seus possíveis futuros pleitos. Nessa rebarba, Yulo Oiticica (PT) e Jusmari Oliveira (PSD) que ficariam no lugar das licenças de Pelegrino e Josias, quinto e sextos suplentes, respectivamente, entrariam na Câmara Federal. A suposição de uma eleição de Davidson mais as dos quatro primeiros efetivos, além de dar a garantia e Yulo, puxaria Geraldo Simões (PT).
 
 
Assembleia Legislativa
Os cálculos e as suposições também passam pela Assembleia Legislativa. Em um cenário com candidaturas de deputados eleitos pela base governista, existem como pré-candidatos Gika (PT) em Serrinha; Zé Neto (PT) em Feira de Santana e Joseildo Ramos (PT) em Alagoinhas. Caso os três vençam a disputa, Bira Corôa (PT), suplentes da cadeira licenciada de Paulo Câmera (PDT), que deixou a ALBA para a secretaria de Agricultura, garantiria o mandato. Caso que também aconteceria com Mirella (PSD) e Timóteo Brito (PSD).
 
Nesse cenário, a vaga de Câmera, como mandato tampão, ficaria com Ângelo Almeida (PT), quatro suplente da coligação Pra Bahia Avançar Mais (PP / PDT / PT / PTB / PR / PSD). Entre os comunistas, Fabricio Falcão (PCdoB) candidato de Vitória da Conquista e vencedor do pleito, abria a vaga para Alfredo Boa Sorte (PCdoB), primeiro suplente do PCdoB, que não se coligou com nenhuma sigla.
 
No cenário da coligação dos partidos de oposição, em eventuais candidaturas vitoriosas de Pastor Sargento Isidório (PSC) em Salvador e Augusto Castro (PSDB) em Itabuna, o suplente que cumpre a licença de Bruno Reis (PMDB), chamado pelo prefeito ACM Neto (DEM), Hérzem Gusmão (PMDB) teria o mandato garantido e em seu lugar, vaga do peemedebista assumiria o segundo suplente, Elinaldo de Camaçari (DEM).
 
Contudo, tanto Hérzem quanto Elinaldo são possíveis candidatos à prefeitura de Vitória da Conquista e Camaçari, respectivamente. Usando por base a eleição dos quatro possíveis prefeitos, a composição ficaria da seguinte forma: Heber Santana (PSC), terceiro suplente; Samuel Júnior (PSC), quarto suplente; Luiz de Deus (DEM) e Anderson Muniz (PTN), quinto e sexto suplentes da coligação Unidos para uma Bahia Melhor (DEM / PMDB / PSDB / PTN / SD / PROS / PRB / PSC).
 
Publicada no dia 26 de setembro de 2015, às 20h

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