Disposta a cumprir a suprema tarefa de
fazer com que o país adote linhas políticas conservadoras na economia e
na sociedade, a direita brasileira volta à carga nesse segundo turno das
eleições presidenciais a fim derrotar o governo petista.
A derrota que essa direita pretende impor à
presidente Dilma – felizmente, algo muito difícil de acontecer – tem
tudo a ver com a conservadora insatisfação dos grupos que compõem essa
direita para com os avanços sociais conquistados nesses últimos doze
anos.
Dentre esses avanços sociais, nunca
digeridos por essa turma louca para retornar ao poder de onde foram
apeados pelo povo brasileiro em 2002, os mais significativos são aqueles
decorrentes dos programas de distribuição de renda, altamente
vitoriosos.
As vitórias obtidas pelos governos Lula e
Dilma têm feito com que milhões de famílias brasileiras tenham
conseguido ascender socialmente, segundo revelam as pesquisas
socioeconômicas das mais variadas procedências.
Essas mesmas pesquisas são unânimes em
detectar o bem social que representam os programas do atual governo no
campo educacional, a exemplo do Fies e do Prouni. Na eleição deste ano
de 2014, o número de universitários superou o de analfabetos, no Brasil.
Um marco histórico dessa magnitude não soa
bem aos ouvidos dos setores elitistas da sociedade, que, no fundo,
desejam que o povo brasileiro continue pobre e inculto a fim de
favorecer o domínio dessas mesmas elites.
O governo Fernando Henrique Cardoso, a
quem o candidato tucano tanto exalta, e quer reproduzir, é o mesmo que
promoveu a maior privataria de empresas públicas da história do Brasil,
com enorme prejuízo para o nosso país.
Foi o governo tucano, encerrado pela
vitória de Lula, em 2002, que passou oito anos no poder e promoveu o
maior desmonte das universidades públicas brasileiras, além de não
investir um real na ampliação dessas instituições.
Diferentemente disso, os governos Lula e
Dilma criaram dezenas de novas universidades federais, milhares de novas
vagas universitárias públicas, além de criar dezenas de institutos
federais de ensino técnico pelo país afora.
É evidente o benefício que tais ações
promoveram junto aos mais pobres. Por todas as regiões do país, milhares
de jovens estão conseguindo frequentar o ensino superior, para
felicidade de suas famílias.
Também na relação com os pobres, é
necessário registrar o ódio que os conservadores e as elites de todas as
espécies têm com relação ao programa Mais Médicos, que conseguiu suprir
as necessidades de profissionais da Medicina nas regiões mais
longínquas do Brasil.
Para que nenhuma dessas conquistas se
vejam ameaçadas, é preciso que o povo brasileiro fique atento nesse
segundo turno. É necessário esforço redobrado para que os avanços
alcançados não se transformem em recuos históricos, como pretendem as
elites.
Josias Gomes - Deputado Federal
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