por Ricardo Brito | Estadão Conteúdo
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
![Saída do PMDB do governo Dilma se dará com a 'maior transparência'](http://www.bahianoticias.com.br/fotos/estadao_noticias/84733/xIMAGEM_NOTICIA_5.jpg.pagespeed.ic.C2RpeLSXn8.jpg)
Um aliado próximo do vice-presidente, presidente do PMDB e
articulador político, Michel Temer (SP), afirmou neste domingo (14) que
uma eventual saída do PMDB do governo Dilma Rousseff se dará com a
"maior transparência". O comentário ocorre após o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter usado o Twitter mais cedo para atacar o PT e
ironizar o partido de Dilma. "O PMDB está cansado de ser agredido pelo
PT constantemente e é por isso que declarei ao Estadão que essa aliança
não se repetirá", afirmou Cunha, referindo-se à entrevista exclusiva
publicada na edição deste domingo do jornal. O aliado de Temer lembrou
que ele já dissera, em entrevista, que o partido terá candidato
presidencial nas eleições de 2018. "O tempo em que o partido deverá
deixar o governo deverá ser objeto do congresso do partido e, depois, de
negociação com o PT e a presidente. Tudo com a maior transparência,
pois vamos continuar com a Vice-Presidência", afirmou esse interlocutor
do vice. Na avaliação da fonte, no Congresso do PMDB, que será realizado
em agosto, a discussão sobre um desembarque do partido do governo Dilma
será forte. Mas ele considera que a saída definitiva da legenda se dará
após as eleições municipais de outubro de 2016, a tempo de a presidente
e o PT conseguirem encontrar um novo parceiro político para as eleições
presidenciais de 2018.
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