Atire a Primeira Pedra
Nesta tarde de Quarta-Feira, uma sena do cotidiano me deu, mas motivos
para a vida. Duas pessoas simples conversavam a frente de um determinado
comercio na minha cidade e eu acabei pôr r me interessar pelo dialogo, já que a
palavra chave era ´problemas`´ e no dialogo ouvir o lamento de uma das partes
dizendo`´ AQUELE INFELIZ VAI MEDESTRUIR ´´ e para minha supressa a segunda pessoa
, de modo bastante afirmativo olha para
o rosto da clemente e diz, entregue a DEUS e perdoe.
Diante do meu relato deixo
este texto para reflexão.
A tendência do homem é acusar e condenar os outros ao invés
de olhar para seus próprios defeitos. É colocar-se numa atitude de superioridade
e do alto de seu orgulho, apontar pecados alheios e pedir para eles a sentença
da condenação. Ouve-se por aí: os outros estão errados, nós é que estamos
certos.
Quem somos nós para julgar os outros? Para apedrejá-los com
nossas acusações descaridosas? Deixemos à Deus o julgamento e aprendamos do
próprio exemplo de Jesus a condenar o pecado e salvar o pecador.
Quando alguns fariseus e escribas repletos de ódio e despeito
acusaram a mulher adúltera exigindo seu apedrejamento, o Mestre ergue-se e diz:
“O que está puro entre vós atire a primeira pedra”(Jo 8:7). Com essa postura
devolve a eles o julgamento da mulher adúltera. A lei de Moisés previa o
apedrejamento da mulher flagrada em adultério. A indagação daqueles fariseus se
deviam ou não apedrejar a adúltera era uma autêntica cilada. Se o Mestre
sentenciasse: “Podem apedrejá-la”, estaria negando todos os ensinos
misericordiosos de sua doutrina. No entanto, se dissesse: “Não devem matá-la”,
seria imediatamente acusado perante às autoridades como desrespeitador da Leis
Mosaicas, o que na época constituía-se em falta grave e verdadeira heresia. A
cilada estava preparada. A trama estava bem urdida, o plano tinha requintes de
astúcia e não podia falhar. Aparece, então, a sabedoria do Mestre Divino: nem
manda que eles cumpram a lei e apedrejem a mulher e nem se coloca contra a lei,
condenando a lapidação. Em vez dessas duas alternativas, a primeira vista
inevitáveis, lança-lhes um desafio: “Quem não tiver pecado, atire a primeira
pedra”(Jo 8:7). “E eles se foram retirando envergonhados um a um, a começar
pelos mais velhos” (Jo 8:8)
Quanto mais evoluído é um espírito, tanto maior é sua
capacidade de perdoar. Quando perdoamos e amamos somos envolvidos pelo amor,
quando não perdoamos e odiamos, somos envolvidos pelo ódio. É uma lei imutável.
Se semearmos perdão, colheremos tolerância.
Reprovar infelizmente é a ação que mais praticamos.
Condenar, torna-se mais fácil que ser solidário. Aceitar o erro como um
possível caminho para o acerto é muito difícil, no tribunal injusto de nossa
personalidade egoísta. Nossa tendência é sempre ver o erro nos outros e nunca
em nós mesmos. Ao invés de acusar, deveríamos estar prontos para entender a
fraqueza de nosso semelhante, pois também, nós muito erramos. Conforme o
próprio Cristo afirmou: “Quem tiver sem pecado, que atire a primeira pedra” (Jo
8:7)
Sergito de Souza Cavalcanti
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