Ibope: Dilma aumenta vantagem sobre adversários
Foto: ABr
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A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff (PT)
aumentou sua vantagem sobre seus potenciais adversários em 2014, segundo
o Ibope. Se a eleição fosse hoje, ela venceria no primeiro turno. Mas a
mesma pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros espera que o
próximo presidente promova mudanças – o que favorece a oposição.
No cenário em que concorre contra Aécio
Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), a presidente venceria por 43% a 14%
do tucano e 7% do governador de Pernambuco, segundo pesquisa do Ibope
feita na semana passada. Dilma teria o dobro dos votos somados dos
adversários. A diferença cresceu de 17 para 22 pontos em um mês.
No cenário em que Marina Silva (PSB)
aparece no lugar de Campos, a tendência é a mesma. A atual presidente
também ampliou de 5 para 13 pontos a distância para esses rivais. Dilma
venceria agora por 42% a 16% de Marina e 13% de Aécio.
A pesquisa mostra que, passado o
alvoroço em torno da fusão da Rede de Marina com o PSB de Campos, caíram
as intenções de voto estimuladas para presidente em ambos. No caso de
Marina, de 21% para 16%. E no de Campos, de 10% para 7%. Em ambos os
cenários, Dilma foi a principal beneficiária dessa perda dos rivais. Mas
é cedo para a presidente comemorar.
O Ibope perguntou aos eleitores com qual
de quatro frases sobre o futuro presidente eles mais concordavam. A
maioria optou por frases que indicam um desejo maior de mudança do que
de continuidade: 38% responderam que gostariam que o próximo presidente
“mantivesse só alguns programas mas mudasse muita coisa”; outros 24%,
que “mudasse totalmente o governo do país”.
Apenas 23% disseram preferir que o novo
presidente “fizesse poucas mudanças e desse continuidade para muita
coisa”. E 12% prefeririam que ele “desse total continuidade ao governo
atual”. Ou seja: 62% sinalizaram com preferência pela mudança, contra
35% que manifestaram desejo de continuidade de tudo como está.
A despeito disso, a avaliação de Dilma
segue majoritariamente positiva. Os que acham o governo ótimo ou bom
permanece estável: foi de 38% para 39%. A taxa dos que acham o governo
ruim ou péssimo oscilou de 26% para 26%. O regular foi de 35% para 36%.
A taxa de aprovação também manteve-se no
mesmo patamar: foi de 53% para 55% entre outubro e novembro. E a taxa
dos que confiam em Dilma foi de 49% para 51%.
A pesquisa Ibope em parceria com o
Estadão e organizações Globo foi feita entre os dias 7 e 11 de novembro,
em 142 municípios de todas as regiões do Brasil. Sua margem de erro
máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, num intervalo
de confiança de 95%.
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