13 de março de 2015, 16:30
BRASIL “A atual agenda já foi derrotada com Aécio”, diz presidente da CUT
Foto: Divulgação
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Presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner
Freitas, reafirmou que a manifestação realizada na tarde desta
sexta-feira, 13, na Avenida Paulista, não é a favor do governo e
criticou a política econômica de Dilma Rousseff. Segundo Freitas, os
trabalhadores querem a agenda que venceu as eleições de outubro. “A
atual agenda já foi derrotada com Aécio”, afirmou, em referência ao
candidato tucano Aécio Neves. O dirigente defendeu o retorno à polícia
desenvolvimentista, como ocorreu durante a crise de 2008. “Se ficar só
no corta-corta, sem investimentos, não anda a economia, não gera
emprego”, afirmou em entrevista coletiva em frente à sede da Petrobras
em São Paulo. De acordo com Freitas, para a presidente Dilma
reconquistar a confiança dos movimentos sociais, deverá baixar os juros e
baratear o crédito. No carro de som, os sindicalistas também pediam a
retirada das MPs 664 e 665, que alteram regras para acesso a benefícios
como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte. O presidente
da CUT ressaltou ainda que a manifestação desta sexta-feira é a favor da
democracia e contra qualquer tipo de retrocesso. “O Brasil não pode
ficar vivendo esse clima de continuidade eleitoral o resto da vida”,
disse. “Precisamos ter condições para o desenvolvimento”. Segundo
Freitas, as manifestações para a derrubada do governo não são agora, mas
daqui a três anos, fazendo referência às próximas eleições
presidenciais. Ele defendeu ainda a reforma política e principalmente o
fim do financiamento privado de campanha eleitoral. Sobre a Petrobras,
disse que corrupção deve ser apurada, mas não se deve penalizar os
trabalhadores e uma das maiores petroleiras do mundo. Ele afirmou que a
CUT não planeja nenhuma manifestação no domingo, 15, quando estão
programadas manifestações contrárias ao governo Dilma. “Nossa
manifestação é hoje”, afirmou.
Igor Gadelha, Valmar Hupsel Filho e Ricardo Chapola, Estadão Conteúdo
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