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Sócios da boate e músicos acusados estavam presos desde o dia 28 de janeiro
A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu liberdade provisória na
tarde desta quarta-feira para os quatro acusados de envolvimento com o
incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou 242 pessoas
mortas em janeiro. Os acusados são os dois sócios da boate, Elissandro
Spohr (conhecido como o Kiko) e Mauro Londero Hoffmann, e os músicos da
banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano
Augusto Bonilha Leão. Presos desde o dia 28 de janeiro, os quatro são
réus por homicídio doloso qualificado e tentativa de homícidio. A
decisão de soltá-los foi tomada pela 1º Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul. Originalmente, o pedido de soltura havia
sido feito pela defesa do vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos
Santos. Com a decisão, o pedido acabou sendo estendido para os outros
três acusados. Todos os três desembargadores concordaram com a tese de
que os acusados não representam risco para o andamento das
investigações, e, portanto, não há motivo para manter a prisão
preventiva. O relator do caso, desembargador Manuel Martinez Lucas,
disse que não viu risco de periculosidade ou maldade nos acusados. “Não
se vislumbra na conduta dos réus elementos de crueldade, de hediondez,
de absoluto desprezo pela vida humana que se encontram, infelizmente com
frequência, em outros casos de homicídios e de delitos vários”,
escreveu. Um grupo de parentes de vítimas chegou a viajar de Santa Maria
até Porto Alegre para acompanhar o julgamento do pedido de liberdade
provisória. Após o pedido ser aceito, eles ficaram revoltados e, em
protesto, chegaram a bloquear por alguns minutos uma avenida em frente
ao tribunal. Leia mais em Veja.
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