Mãe é suspeita de acorrentar o filho e sair para beber no TO, diz delegado
Mulher chegou a ser presa, mas teve a liberdade concedida pela Justiça.
Caso aconteceu em Buriti do Tocantins, nesta quarta-feira (25).
Menino de seis anos foi encontrado acorrentado
dentro de casa, em Buriti do Tocantins
(Foto: Divulgação)
Uma moradora de Buriti do Tocantins,
extremo norte do estado, é suspeita de manter o próprio filho de 6 anos
acorrentado para sair de casa. A informação é do delegado da Polícia
Civil de Araguatins,
Hélio Domingos de Assis. Ele contou que a mãe, de 41 anos, foi autuada
por abandono de incapaz e maus tratos. Ela chegou a ser presa nesta
quarta-feira (25), mas foi solta na tarde desta quinta-feira (26), por
ordem da Justiça, segundo o delegado.dentro de casa, em Buriti do Tocantins
(Foto: Divulgação)
![Menino de seis anos foi encontrado acorrentado dentro de casa, em Buriti do Tocantins (Foto: Divulgação) Menino de seis anos foi encontrado acorrentado dentro de casa, em Buriti do Tocantins (Foto: Divulgação)](http://s2.glbimg.com/DN9w65L7AluLqeAOGgOtAvpW3ZI=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/06/26/acorrentado_ed_1.jpg)
Ao chegar à casa da mulher, a polícia conseguiu entrar e soltar o menino. Segundo Assis, a mãe teria deixado a criança sozinha em casa e saído para beber. "Ela foi presa perto de um bar e estava sob os efeitos do álcool". A mulher, o menino e uma menina, também filha dela e que estava na casa de uma vizinha, foram levados para a delegacia. "Enquanto a mulher permaneceu presa, os filhos ficaram com uma vizinha porque os parentes não quiseram ficar com eles", completou o delegado.
Assis disse que "o estado de embriaguez era tanto que ela não conseguiu falar muito. Mas ela disse que tem o direito de manter o filho acorrentado. É uma situação difícil, eles vivem em extrema pobreza". De acordo com o delegado, a mãe já esteve envolvida em outro caso como este. Por meio da Defensoria Pública do Estado, a Justiça concedeu liberdade à suspeita.
O G1 tentou contato com a Defensoria Pública do Tocantins e com o Conselho Tutelar do município mas os telefonemas não foram atendidos.
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